Digitalizando fotos antigas
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Tirei um tempo para digitalizar boa parte das fotos de família, o que levou cerca de 5 horas! Não foram muitas, apenas 230, e acredito que ainda faltem umas 100.
Digitalizei essas fotos para tentar preservar memórias que considero muito importantes. Infelizmente, deveria ter tido essa ideia há muito tempo. As fotos vêm basicamente de duas fontes: a casa do meu pai e a casa da minha mãe. As da casa da minha mãe estão, em sua maioria, em um estado lastimável: sujas, empoeiradas e muitas danificadas pelo contato com líquidos.
Imagino que o papel fotográfico tenha sido desenvolvido para ter alta durabilidade. Fotos reveladas — alguém ainda usa essa expressão? — durante a década de 90, presumo que deveria garantir uma duração de um século, talvez mais. Mas a qualidade do papel, por si só, não garante a preservação se o dono não dá a devida importância a essas memórias. É preciso saber como conservar as fotos, protegendo-as contra poeira e, certamente, contra líquidos!
Se você tem muitas fotos, é fundamental ter um equipamento adequado para esse tipo de tarefa. Eu tenho uma impressora multifuncional Epson L4260, que atende bem às necessidades domésticas básicas. Ela imprime e digitaliza documentos com uma boa velocidade no modo normal, mas é bastante lenta no modo "alta qualidade".
É impossível não notar sua lentidão. Imagine querer imprimir dezenas de páginas com imagens em alta qualidade, precisando esperar quase um minuto por página. Totalmente inviável, não é?
O mesmo ocorre com a digitalização. Como mencionei, gastei cerca de 5 horas para digitalizar 230 fotos com 600 dpi (pontos por polegada, que, simplificando, são como os pixels na TV ou no celular). Digitalizei 4 imagens por vez, preenchendo algo próximo ao tamanho de uma página A4. Honestamente, não sei se digitalizar várias imagens juntas compromete a qualidade final, mas definitivamente não gastaria 4 vezes mais tempo digitalizando uma foto por vez.
Existem equipamentos melhores para essa tarefa, como o Epson FastFoto FF-680W. Ele foi projetado para digitalizar fotografias. Você coloca uma pilha de fotos no alimentador do equipamento, e ele as digitaliza rapidamente, uma a uma, numa velocidade muito superior à da minha humilde multifuncional.
A velocidade varia entre segundos e quase um minuto por foto, dependendo das configurações e da resolução (dpi) escolhida. Imagine ter milhares de fotos e documentos para digitalizar: você configura o equipamento, deixa funcionando à noite e acorda com tudo pronto.
O problema do FF-680W é o preço. Pelo que vi, ele só está disponível para compra no exterior. Na Amazon dos EUA, o produto custa cerca de 499,99 dólares. Com o frete e os impostos de importação, o total chega a quase 1.000 dólares, ou cerca de 6 mil reais.
No Brasil, parece mais viável juntar dinheiro, comprar uma passagem para Miami e adquirir o equipamento lá mesmo. Pesquisando hoje, encontrei passagens de ida e volta por 2.399 reais para novembro. Imagino que, planejando com antecedência, seja possível economizar ainda mais. Nunca utilizei serviços de "mochileiros" para trazer produtos de fora, mas acredito que estejam em alta novamente.
Enfim, os próximos passos serão dividir as imagens — lembra que digitalizei 4 por vez? — e ajustá-las para impressão no tamanho 10x15. Descobri que a proporção correta para esse tamanho é 3x2. Vou editar de 4 a 8 fotos inicialmente, ajustá-las à proporção e imprimir como teste antes de editar todas. Isso deve evitar desperdícios e garantir que as fotos não fiquem com barras brancas grandes ao redor ou a imagem encolhida no centro.
Como disse, não entendo muito bem desse assunto. Se alguém tiver dicas, por favor, envie-me um e-mail! Até a próxima!
Este texto é orgânico,
criado de forma natural por um humano.
Pode ter passado por correções gramaticais,
com ou sem o auxílio de IA,
mas a essência original permanece intacta.
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